Expertise em Micronutrição

A micronutrição individualizada é um processo ativo que visa corrigir e otimizar a capacidade do corpo em funcionar corretamente, ao garantir um aporte micronutricional eficaz.

A “medicina baseada na saúde” da PiLeJe

Um conceito fundamental há 30 anos

Como pioneira no campo da micronutrição, a PiLeJe desenvolve soluções que obedecem ao seu conceito orientador fundamental: a medicina baseada na saúde.

O conceito de medicina baseada na saúde da PiLeJe aborda os estados intermédios que existem entre a saúde e a doença. O desenvolvimento de uma doença ocorre com uma série de passos e, em cada um destes estados intermédios, podem ser tomadas medidas para devolver ao indivíduo o seu estado ideal de saúde.

Esta abordagem aos medicamentos foi desenvolvida em 1990 pelo Dr. Christian Leclerc, o fundador do laboratório PiLeJe.

Uma entrevista com o Dr. Christian Leclerc, Presidente-Fundador 

Ao trabalhar com médicos, farmacêuticos, biólogos e nutricionistas, desenvolveu as bases da micronutrição.

O objetivo da medicina baseada na saúde da PiLeJe é fornecer produtos de saúde que sejam:

  • Individualizados, ou seja, centrados na pessoa e não exclusivamente nos seus sintomas
  • Preventivos, uma vez que visam manter o equilíbrio das funções fisiológicas do corpo
  • Complementares à medicina convencional, aumentando os benefícios e reduzindo os efeitos adversos dos medicamentos tradicionais.

Durante quase 30 anos, os princípios orientadores da empresa não mudaram – e, hoje, a PiLeJe aplica o seu conceito ao desenvolvimento e melhoria das práticas de saúde.

Especialização de alta qualidade em micronutrição

Embora um estilo de vida saudável seja fundamental para alcançar níveis ótimos de saúde, os produtos micronutricionais da PiLeJe são o complemento ideal para melhorar esses níveis.

Para que qualquer ingrediente seja eficaz, tem de atingir o seu objetivo, ou seja, a sua zona de ação e/ou absorção dentro do corpo, na dose certa e no momento certo.

As equipas de investigação dos Centros de Ingredientes e Design da PiLeJe obedecem a um extenso conjunto de processos para assegurar que as nossas soluções micronutricionais proporcionem funcionalidade e eficácia:

  • Selecionando os ingredientes certos
  • Assegurando a correta absorção intestinal (por exemplo, desenvolvendo formulações farmacêuticas que protejam os ingredientes da acidez gástrica)
  • Assegurando que os ingredientes são absorvidos no momento certo (por exemplo, desenvolvendo formulações farmacêuticas de libertação prolongada ou de libertação diferida)
  • Assegurando que a formulação final proporciona uma homogeneidade e reprodutibilidade perfeitas da dose fornecida.

O papel-chave dos micronutrientes

As principais famílias de micronutrientes

O impacto da dieta na saúde, quer em termos da quantidade, quer da qualidade do que comemos, tem sido incontestável há muitos anos.

Na verdade, Hipócrates escreveu:

Deixe a sua dieta ser o seu principal medicamento.

As várias componentes da dieta podem ser divididas em dois grupos: macronutrientes e micronutrientes.

Os macronutrientes fornecem ao corpo “combustível” ou energia, frequentemente medidos em calorias. São consumidos como gorduras, hidratos de carbono e proteínas.

Os micronutrientes são consumidos em menores quantidades e não fornecem qualquer energia; no entanto, são essenciais para o correto funcionamento do corpo, uma vez que desempenham um papel crucial em muitos processos fisiológicos. Com algumas exceções, o organismo é incapaz de sintetizar (ou fabricar) ele próprio estas substâncias. Por conseguinte, devem ser obtidas a partir dos alimentos que ingerimos.

As mais conhecidas são as vitaminas, os minerais e os oligoelementos. No entanto, ao longo dos últimos trinta anos, outras foram descobertas, e consideradas igualmente essenciais:

  • Vitaminas: essenciais para muitas das reações químicas e enzimáticas do corpo. A vitamina A, por exemplo, é essencial para a saúde das membranas mucosas, pele e olhos. As vitaminas do grupo B estão envolvidas na produção de energia e no funcionamento do sistema nervoso.
  • Elementos vestigiais: (crómio, ferro, iodo, cobre, zinco…) e minerais (sódio, potássio, magnésio, cálcio, fósforo e enxofre) desempenham muitas funções vitais.
  • Polifenóis, flavonoides, carotenoides: estes compostos dão à fruta e aos legumes as suas cores únicas e têm propriedades antioxidantes. Ao combater os radicais livres e a inflamação, protegem as células do envelhecimento precoce.
  • Ácidos gordos polinsaturados: dois deles são considerados “essenciais” e devem ser obtidos a partir de fontes alimentares, uma vez que o organismo não é capaz de sintetizá-los.
  • Os ácidos gordos ómega 6 estão presentes em grandes quantidades em certos óleos vegetais (girassol, milho…).
  • Os ácidos gordos ómega 3 estão particularmente presentes nos óleos de colza e de linhaça e nos peixes gordos.
  • O azeite é rico em ácidos gordos ómega 9 que também são benéficos para o organismo.

Estes ácidos gordos desempenham um papel na fluidez e flexibilidade das membranas celulares e são essenciais para os neurónios, que são compostos principalmente por lípidos (gorduras). Desempenham também um papel importante no correto funcionamento de muitos sistemas, nomeadamente nos sistemas nervoso, cardiovascular e imunitário.

Aminoácidos essenciais: o corpo obtém estes compostos através da fragmentação das proteínas alimentares (contidas na carne, no peixe, nos ovos, nos produtos lácteos e nas leguminosas). Alguns são referidos como “essenciais”, porque só podem ser obtidos a partir de fontes alimentares, desempenhando um papel importante na micronutrição: é o caso da tirosina e do triptofano, ambos precursores de certos neurotransmissores envolvidos no correto funcionamento do cérebro.

Trato Digestivo

O organismo não pode funcionar de forma ideal, a menos que o ecossistema digestivo, cujo componente chave é a microbiota, forneça uma barreira eficaz contra os agentes patogénicos e permita a assimilação correta de todos os nutrientes consumidos através da dieta.

Cérebro

Os aminoácidos, derivados de proteínas, são utilizados pelo cérebro como precursores na síntese de neuromediadores. Estes neuromediadores, necessários para a transmissão de impulsos nervosos, são componentes-chave na regulação do humor, do sono e do comportamento geral. O cérebro também necessita de gorduras que são moléculas constituintes essenciais dos neurónios.

Proteção celular

Uma ingestão suficiente de micronutrientes antioxidantes protege as células, através da eliminação e neutralização dos radicais livres que causam danos às mesmas.

Comunicação intercelular

Esta função permite uma comunicação eficaz entre os nossos tecidos e órgãos. A membrana celular é um fator crítico a este respeito, uma vez que permite a entrada de nutrientes e micronutrientes nas células e permite à célula libertar as hormonas, os neuromediadores e as substâncias inflamatórias e anti-inflamatórias de que o organismo necessita para se manter saudável.

A membrana celular, responsável por controlar a fluidez e permeabilidade celular, bem como as trocas de substâncias que entram e saem da célula, é constituída por lípidos (gorduras) e especialmente por ácidos gordos polinsaturados. A importância destas substâncias é agora reconhecida, assim como a necessidade do organismo de uma ingestão suficiente de ómega 3. Este é um ácido gordo essencial que desempenha um papel importante na prevenção de diversas doenças.

Ingestão micronutricional insuficiente e as suas consequências

As dietas modernas não fornecem micronutrientes suficientes

Desde o final dos anos 80, diversos estudos epidemiológicos de grande dimensão ou inquéritos sobre nutrição realizados em França revelaram que as dietas atuais não fornecem uma ingestão suficiente de certos micronutrientes. Níveis baixos de vitaminas do grupo B, magnésio, ferro e zinco são particularmente prevalentes.

Cada indivíduo reage de forma diferente quando o seu organismo tem um baixo teor de micronutrientes. Para algumas pessoas, o impacto é mínimo, enquanto que, para outras, esses défices podem causar disfunções que podem desencadear o aparecimento de doenças ou agravar as condições existentes. A investigação científica tem revelado uma série de explicações para estas diferenças na resposta.

O perfil de micronutrientes requerido por cada indivíduo é único para essa pessoa.

Estes requisitos variam em função das predisposições genéticas e do estilo de vida (níveis de exercício, stress…).

Consequentemente, alguns indivíduos conseguem utilizar eficientemente os micronutrientes à sua disposição, enquanto outros precisam de consumir mais.

A capacidade de assimilar micronutrientes varia de indivíduo para indivíduo

Esta capacidade depende do bom funcionamento dos órgãos digestivos (por exemplo, a qualidade das secreções do fígado, do ducto biliar e do pâncreas) e do equilíbrio do ecossistema intestinal que, por sua vez, é fortemente influenciado pelo estado da microbiota intestinal (ou flora intestinal). Por esta razão, a toma de antibióticos, uma perturbação no estômago, distúrbios digestivos crónicos (obstipação, inchaço, etc.) ou stress prolongado podem conduzir a uma assimilação insuficiente de micronutrientes.

As taxas de utilização de micronutrientes variam em diferentes fases da vida

Por exemplo, estas aumentam quando o indivíduo está stressado (física ou mentalmente), especialmente se esse stress for intenso ou prolongado. As taxas são mais elevadas nas mulheres durante a gravidez, sendo também influenciadas por fatores ambientais como o tabagismo, consumo de álcool e doenças, particularmente doenças crónicas (que causam um estado inflamatório e/ou distúrbios digestivos).

Finalmente, a toma de certos medicamentos pode esgotar as reservas de alguns micronutrientes.

Os défices micronutricionais têm impacto na saúde.

Distúrbios do sono ou do humor, fadiga, problemas de pele ou circulatórios, infeções recorrentes, dores músculo-esqueléticas… os défices micronutricionais têm, sem dúvida, impacto na saúde. Abaixo de um certo limiar, o nível torna-se um défice que pode causar doenças graves.

Vitamina C

A vitamina C, ou ácido ascórbico, está envolvida na formação de tecidos (pele, esqueleto, tendões, ligamentos…), promove a absorção e armazenamento do ferro e estimula as defesas do corpo.

Encontra-se principalmente em frutas e legumes. O défice de vitamina C pode causar escorbuto – uma doença caracterizada por fadiga, sangramento das gengivas, hematomas, dores nas articulações e músculos – que pode ser fatal. Embora, atualmente, a incidência do escorbuto seja muito rara, os níveis baixos de vitamina C não o são.

Numerosos estudos demonstraram que a vitamina C, graças às suas propriedades antioxidantes e anti-infeciosas, parece desempenhar um papel no correto funcionamento do sistema imunitário e na prevenção de doenças cardiovasculares, certos tipos de cancro e patologias otorrinolaringológicas.

Vitamina D

A vitamina D estimula a absorção de cálcio e  fósforo a e promove a remodelação óssea. Para além de prevenir ou tratar o raquitismo, desempenha também um papel importante no combate à infeção. Estudos revelaram ainda que tem um efeito anti-tumor e desempenha um papel na proteção cardiovascular.

Apenas uma pequena percentagem da vitamina D necessária para o corpo é fornecida pela dieta, sendo a principal fonte desta vitamina o consumo de peixes gordos. O resto é sintetizado pelo corpo quando a pele é exposta à radiação ultravioleta do sol. 

Para garantir que o corpo possa sintetizar níveis suficientes de vitamina D, a recomendação é expor os antebraços ao sol durante um curto período de tempo todos os dias, por exemplo, arregaçando as mangas: 15 a 20 minutos é o suficiente.

2 em cada 3 portugueses têm falta de vitamina D, o que pode dever-se a uma síntese insuficiente pelo organismo. Qualquer défice piora com a idade e é mais acentuado no Inverno, devido a menos oportunidades de exposição ao sol. As necessidades são mais elevadas em crianças e grávidas.

O défice de vitamina D pode causar raquitismo em crianças e a formação óssea deficiente em adultos. É um fator de risco para a osteoporose.

Magnésio

O magnésio desempenha um papel em quase todas as funções metabólicas do organismo. Está envolvido na transmissão de impulsos nervosos, no relaxamento muscular, no equilíbrio ácido-base e cardiovascular e na formação de tecidos.

O magnésio está presente em leguminosas, pão integral, cereais e frutos secos com elevado teor de óleo (nozes, amêndoas, etc.). Todos estes são alimentos que podem ser negligenciados nas dietas modernas.

Os primeiros sintomas de baixos níveis de magnésio são nervosismo, fadiga, espasmos e tremores, distúrbios do sono, cãibras musculares e palpitações cardíacas.

Pensa-se que 7 em cada 10 franceses não consomem magnésio em quantidade suficiente.

Em Portugal estima-se que a ingestão média de magnésio seja de 291 mg/dia. No entanto, as doses recomendadas estão entre os 320 – 420 mg, o que indica que os portugueses não consomem magnésio em quantidade suficiente*.

*https://ian-af.up.pt/sites/default/files/IAN-AF%20Relat%C3%B3rio%20Resultados_0.pdf

Vitamina B9

Esta vitamina é crucial para as grávidas. A vitamina B9, ou ácido fólico, está envolvida no fecho do tubo neural de um embrião. Se a mãe tiver falta de vitamina B9, pode haver uma malformação na medula espinal do bebé (espinha bífida), o que pode causar deficiência grave ou mesmo a morte do feto.

Estima-se que quase metade de todas as mulheres em idade fértil têm défice de vitamina B9, estando, assim, expostas a este risco. Como medida preventiva, as autoridades de saúde recomendam a suplementação com ácido fólico para todas as mulheres 4 semanas antes da conceção e até 8 semanas se a menstruação estiver ausente. As mulheres com maior risco (ou seja, aquelas com antecedentes de malformação) podem tomar um suplemento de dose mais elevada. 

Vitamina B12

A vitamina B12, ou cobalamina, está envolvida na síntese de ADN e ácidos gordos, na produção de energia e no funcionamento do sistema nervoso. Algumas das necessidades do organismo em vitamina B12 são suprimidas por fontes alimentares (nomeadamente carne, fígado, peixe, ovos e queijo), sendo o restante sintetizado pela microbiota intestinal.

Níveis baixos causam fadiga seguida de problemas de humor e memória.  Os grupos com maior probabilidade de terem níveis baixos de vitamina B12 são os veganos, pessoas com doença inflamatória crónica do intestino e pessoas mais velhas, que são menos capazes de assimilar esta vitamina.

Iodo

O iodo é essencial para a formação das hormonas da tiroide. Estas hormonas desempenham um papel importante no desenvolvimento do cérebro e em muitas das funções metabólicas do organismo.

O iodo está presente no sal de mesa, nos frutos do mar, no peixe e nas algas marinhas.

Nos adultos, o défice de iodo pode causar fadiga, queda de cabelo, prisão de ventre, sensibilidade ao frio, pele seca e alterações de humor. Em crianças, pode perturbar notavelmente o seu desenvolvimento cognitivo. Os principais grupos em risco de baixos níveis de iodo ou défice são as grávidas (uma vez que durante a gravidez as necessidades de iodo aumentam significativamente), os veganos e os que seguem uma dieta pobre em sal.

Ferro

O ferro é um componente da hemoglobina, uma proteína que dá aos glóbulos vermelhos a sua cor e que é responsável pelo transporte de oxigénio para os tecidos.

As principais fontes de ferro são produtos alimentares animais (carne, fígado, ostras…), bem como certas plantas, particularmente as leguminosas. No entanto, o ferro de fontes animais é melhor assimilado pelo corpo do que o ferro de fontes vegetais. A vitamina C facilita a absorção digestiva do ferro quando ingerida ao mesmo tempo.

Os primeiros sinais de défice são fadiga, pele pálida, falta de ar e maior suscetibilidade à infeção.

De acordo com a OMS, o défice em ferro é o mais comum a nível mundial. As principais causas de baixos níveis de ferro ou défice são a perda crónica de sangue (hemorragia menstrual intensa ou prolongada, hemorragia digestiva, hemorroidas, etc.) e ingestão alimentar insuficiente, em alguns casos devido a uma dieta desequilibrada, por exemplo, uma dieta vegetariana ou vegana mal gerida. Condições inflamatórias crónicas, obesidade e gravidez são também fatores de risco de défice de ferro devido a níveis reduzidos de absorção intestinal ou maiores exigências.